top of page
O Quinteto Jaraguá foi fundado em 2011 pelo fagotista Joel Henquemaier com a proposta de divulgar esta formação camerística (Quinteto de Sopros) e seu repertório, tanto o repertório histórico quanto o de música brasileira. 
​​​

Nos últimos anos, além dos concertos, o grupo tem exercido um forte trabalho de formação musical e plateia com projetos como Música nos Museus (2011), Música nas Escolas (2012), Workshop & Concertos (2017), e Pedro e o Lobo nas Escolas (2024), percorrendo as mais importantes cidades de Santa Catarina e do Paraná. 

 

Em 2017 o Quinteto Jaraguá foi premiado no edital Elisabete Anderle, no qual executou um projeto socioeducacional que percorreu 10 cidades ministrando workshop para alunos de bandas de música, abrangendo todas as regiões do estado de Santa Catarina. Em 2019 o Quinteto Jaraguá foi escolhido para o Sesc Partituras e Sesi Música Erudita 2019 ao lado dos mais notáveis artistas brasileiros da música de concerto. Em 2021 foi premiado pela segunda vez no Prêmio Elisabete Anderle, onde atuou em parceria com corais catarinenses, que juntamente com as bandas de música do estado, representam a tradição musical de Santa Catarina.

 

O trabalho educacional e de inclusão social é a missão do grupo enquanto artistas, proporcionando o acesso à música de câmara de concertos em todas as suas possibilidades e estilos. Os integrantes do Quinteto Jaraguá acreditam que o acesso a cultura musical, como é proposto pelos projetos apresentados, é tão importante quanto o acesso à literatura clássica, que é fundamental na formação de um cidadão. 

​

O grupo é formado por músicos que exercem suas atividades de camerista por todo o estado de Santa Catarina e do Paraná. 

O que é um quinteto de sopros?  ​​

​

É um grupo formado por cinco instrumentistas de sopros. A formação tradicional do quinteto de sopros é: flauta, oboé, clarinete, fagote e trompa. O termo quinteto de sopros também pode ser utilizado para identificar uma composição para essa formação. 

​

​​​​​​​​​​​​Ao contrário do quarteto de cordas, cuja sonoridade é homogênea, os instrumentos no quinteto de sopros diferem muito entre si, seja em técnica, idiomatismo e/ou timbre. O quinteto de sopros moderno nasceu da formação usada na corte de Joseph II em Viena, no fim do século XVIII, que incluia dois oboés, dois clarinetes, duas trompas e dois fagotes. A influência da escrita camerística de Joseph Haydn sugeria possibilidades similares para sopros. Além disso, os avanços na construção desses instrumentos naquele período deixou-os mais apropriados para os conjuntos de câmara, atraindo a atenção dos compositores, que passaram a escrever para esse tipo de formação. 

​

Os vinte e quatro quintetos de Anton Reicha, iniciados em 1811, e os nove quintetos de Franz Danzi estabeleceram a formação definitiva. Até hoje, essas peças são referências para esse tipo de grupo.

 

Embora o quinteto de sopros tenha declinado na segunda metade do século XIX, o interesse sobre esse tipo de formação foi redescoberto por compositores do século XX, como Luciano Bério, Gyögy Ligeti e outros. Assim, hoje o quinteto de sopros pode ser considerado um grupo de câmara padrão, valorizado por sua versatilidade e variedade timbrística.
 

______________________________________

© 2024  All Rigths Reserved

bottom of page